Reeleita presidente da República com 51,64% dos votos válidos, a presidente Dilma Rousseff defendeu neste domingo, 26, diálogo com a sociedade, mudanças e reformas no discurso que fez para a Nação, logo depois de ser anunciada vencedora pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dilma insistiu em anunciar que vai lutar para fazer uma reforma política a partir de um plebiscito e afirmou que criará mecanismos para combater a corrupção.
"Sem exceção, chamo todos os brasileiros para nos unirmos em favor de nossa Pátria, nosso País, nosso povo. Não entendo que essas eleições tenham divivido o País ao meio. Em lugar de ampliar divergências, criarmos fosso, tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção de pontes", afirmou a presidente reeleita.
Para ela, as divergências devem ser usadas para melhorar o diálogo. "O calor liberado no fragor da disputa pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil. Com a força desse sentimento mobilizador é possível encontrar pontos em comum e construir com eles uma primeira base de entendimento para fazer nosso País avançar", disse ela.
Dilma afirmou que a História mostra que resultados apertados produzem mudanças mais rápidas do que vitórias muito amplas. "Essa é a minha certeza do que vai ocorrer a partir de agora no Brasil. O debate, as ideias, o choque de posições pode produzir espaços em processos que podem mover a sociedade naquilo que almejamos."
"Nas democracias maduras, união não significa necessariamente unidade de ideias. Nem ação monolítica conjunta. Em primeiro lugar, abertura e disposição para o diálogo. Esta presidenta aqui está disposta ao diálogo e é este o meu primeiro compromisso para o segundo mandato, o diálogo."
A presidente reeleição disse que o caminho apontado pelos eleitores, ao decidirem por dar-lhe mais um mandato, é muito claro. "Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças na sociedade brasileira. Naquilo que meu esforço e meu poder alcança, podem ter certeza de que estou pronta a responder a essa convocação", prometeu ela.
"Entre as reformas, a primeira e mais importante, deve ser a reforma política. Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade num plebiscito, por meio de uma consulta popular", afirmou ela. Dilma anunciou ainda que terá um compromisso rigoroso também com o combate à corrupção, criando instituições de controle. "Proponho mudanças na legislação atual, para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção."
Ela afirmo ainda que vai procurar o diálogo com todos os setores da economia, em especial o industrial. "Quero a parceria de todos os setores produtivos e financeiros nessa tarefa que é responsabilidade de cada um de nós. Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal e fazendo o diálogo e parceria com todas as forças produtivas do País." Colaboraram Nivaldo Souza, Rafael Moraes Moura, Ricardo Della Coletta,Tania Monteiro e Vera Rosa.
"Sem exceção, chamo todos os brasileiros para nos unirmos em favor de nossa Pátria, nosso País, nosso povo. Não entendo que essas eleições tenham divivido o País ao meio. Em lugar de ampliar divergências, criarmos fosso, tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção de pontes", afirmou a presidente reeleita.
Para ela, as divergências devem ser usadas para melhorar o diálogo. "O calor liberado no fragor da disputa pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil. Com a força desse sentimento mobilizador é possível encontrar pontos em comum e construir com eles uma primeira base de entendimento para fazer nosso País avançar", disse ela.
Dilma afirmou que a História mostra que resultados apertados produzem mudanças mais rápidas do que vitórias muito amplas. "Essa é a minha certeza do que vai ocorrer a partir de agora no Brasil. O debate, as ideias, o choque de posições pode produzir espaços em processos que podem mover a sociedade naquilo que almejamos."
"Nas democracias maduras, união não significa necessariamente unidade de ideias. Nem ação monolítica conjunta. Em primeiro lugar, abertura e disposição para o diálogo. Esta presidenta aqui está disposta ao diálogo e é este o meu primeiro compromisso para o segundo mandato, o diálogo."
A presidente reeleição disse que o caminho apontado pelos eleitores, ao decidirem por dar-lhe mais um mandato, é muito claro. "Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças na sociedade brasileira. Naquilo que meu esforço e meu poder alcança, podem ter certeza de que estou pronta a responder a essa convocação", prometeu ela.
"Entre as reformas, a primeira e mais importante, deve ser a reforma política. Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade num plebiscito, por meio de uma consulta popular", afirmou ela. Dilma anunciou ainda que terá um compromisso rigoroso também com o combate à corrupção, criando instituições de controle. "Proponho mudanças na legislação atual, para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção."
Ela afirmo ainda que vai procurar o diálogo com todos os setores da economia, em especial o industrial. "Quero a parceria de todos os setores produtivos e financeiros nessa tarefa que é responsabilidade de cada um de nós. Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal e fazendo o diálogo e parceria com todas as forças produtivas do País." Colaboraram Nivaldo Souza, Rafael Moraes Moura, Ricardo Della Coletta,Tania Monteiro e Vera Rosa.
Por Adriana Fernandes, Daiene Cardoso e João Domingos | Estadão Conteúdo
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