terça-feira, 23 de julho de 2013

ACADÊMICOS (AS) DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE CATÓLICA SANTA TERESINHA CONHECEM O ASSENTAMENTO SERIDÓ NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO SERIDÓ/RN.

No dia 15 de Junho foi realizada uma viagem com os estudantes do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica Santa Teresinha a um assentamento no município de São José do Seridó, que tem por nome “Associação Comunitária dos Beneficiáriosdo Projeto de Assentamento de Reforma de Reforma do Seridó”, o qual  já foi chamado de Caatinga Grande e,  hoje, sendo mais conhecido por “PA do Seridó”. 

A atividade de campo foi planejada pela professora do componente curricular Questão Agrária, Maria Auxiliadora, formada em História e com mestrado em Ciências Sociais, esteve presente também a professora Denise Maria (Coordenadora do Curso). 

A atividade contou com a presença dos acadêmicos do 5º período, como também de alguns acadêmicos do Grupo de Estudo e Pesquisa em Serviço Social – GEPSS.O propósito da atividade de campo era que os alunos tivessem conhecimento do que seria um assentamento. 

 Assim como o processo de luta para conseguirem um pedaço de terra, como também, sua forma de organização após a posse da terra.  Uma das preocupações da professora Auxiliadora foi desmistificar a ideia ou o preconceito sobre os assentados que são transmitidos pela mídia, órgão de grande convencimento. 

Nesse sentido a Faculdade Católica Santa Teresinha fortalecendo sua missão, considera importante esse tipo de atividade, uma vez que o processo de ensino-aprendizagem extrapola o âmbito da sala de aula.    

O assentamento conta com mais de 80 famílias, vivendo principalmente da pesca e da pecuária, mas também desenvolve a agricultura com plantações de feijão, milho, batata, coentro, cebola, tomate, frutas e o capim para alimentar os animais. 

 Com a estiagem as dificuldades vão aparecendo, pois muitos são obrigados a se desfazer do gado que é uma renda diária através do leite. Tem a disposição água potável vindo de um poço com um dessalinizador. Um quarto da água torna-se potável e o resto é aproveitado para a criação de peixes. 

O assentamento está dividido em 18 hectares por assentado cercado e 12 hectares de uso coletivo, ainda estão organizados em três associações a das mulheres, que trabalham com galinhas, a dos homens que trabalham com peixe e a dos jovens que tem uma facção de jeans.

O assentamento tem uma escola que oferece o ensino regular até o 5º ano do Ensino Fundamental. 

Após o 5º ano, os alunos se deslocam para estudarem em São José do Seridó, tendo um ônibus a disposição que leva os estudantes. Em relação a saúde, o assentamento conta com um posto de saúde com médico duas vezes por semana. Dispõe ainda de serviço de água com caixa, energia elétrica, telefone público, quadra para festa, creche, uma capela entre outros. 

Essas associações tem a seguinte dinâmica de trabalho: no fim de cada mês soma-se todo o valor ganho, paga-se a despesa guarda-se 10% do valor líquido e o resto do lucro é dividido entre os associados.

O assentamento conta com vários programas do Governo Federal tais como: Criação de peixes (tilápia), Criação de galinhas, Bolsa estiagem, Bolsa família, cisternas e conjunto habitacional denominado “Minha Casa, Minha vida”, existem 20 casas no qual são beneficiado os filhos dos colonos que lá residem, porém não possuem direito à terra, somente a casa. 

Caso alguma família que já resida deixe de fazer parte da comunidade, a próxima a ser inserida na comunidade tem que participar de reuniões com o sindicato, com o INCRA e principalmente com os moradores. Atualmente existe um acordo entre os moradores e o INCRA em caso de substituição de família, que a nova tenha parentesco com a anterior. 

O assentamento tem como presidente o senhor Francisco das Chagas dos Santos que comanda as reuniões e a partir daí busca recursos para a comunidade.

Matéria produzida Pelas professoras: Mª Auxiliadora O. da Silva. Denise Mª de Melo e discentes do 5º período do curso de Serviço Social da Faculdade Católica Santa Teresinha: Anderson D. Maia, AyéricaAngelle Mªde O. Dantas, Daniele A. Leal, Edna P. Macena, Ingrácia Mª de L. F. Dutra, Samara A. Sousa, Eutália G. S. Barros, TerezinhaA. da S. Nascimento, Eliene O. Cruz, Lamark Y. M. de Oliveira, Aderlene B. de Araújo, Alany A. de Medeiros, Jacivânia C. de Medeiros, Luciene de S. R. Campos, Maria dos Navegantes de Melo, Patrícia Firmino, Amanda P. A. Pereira, Divina A. dos S. Melo, Lourdes de M. Sena, Mariluce C. do N. O. Sousa, Magda C. D. Fereira, Anielly R. P. de Araújo, Izabel T. de M. Silva, Roberta M. de Araújo, Ana Mercês de M. Silva, José Alexandre L. Pereira, Maria Clara W. Cavalcante, Gildeneide da S. Neri, Francineide B. dos S. Ferreira, Lidiane D. Nogueira, Maria Rafaelli M. Fernandes, Neily F. da S. Sousa, Rafaela M. Pereira.

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