De acordo com a agência, cada distribuidora tem uma tarifa diferente em função das peculiaridades de cada concessão. A Aneel afirma que, apesar das novas tarifas passarem a valer a partir de hoje, os consumidores só vão perceber o desconto integral após um ciclo completo de cobrança, já que parte do consumo será cobrado com a tarifa antiga.
Outros fatores que fazem variar a conta de energia, segundo a agência, são as características da contratação do fornecimento. As variações também ocorrem de acordo com o nível de tensão em que os consumidores são atendidos, que é a tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária e que varia entre valores inferiores a 2,3 kV (como as tensões de 110 e 220 volts) e valores superiores a 2,3 kV.
Ontem, em tom enérgico, a presidente reagiu à previsão de racionamento ou de aumento no custo da energia para o ano que vem e anunciou desconto na tarifa da energia elétrica, a partir de hoje, de 18% para o consumidor doméstico e 32% para o consumidor produtivo. Dilma havia anunciado redução média de 20,2% em setembro do ano passado e a promessa foi colocada em xeque quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas chegou ao nível mais baixo em 10 anos.
"Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está ao mesmo tempo baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica", afirmou Dilma durante o pronunciamento.
No anúncio, Dilma prometeu também que a produção de energia deve aumentar mais de 7% com a entrada de novas usinas e linhas de transmissão no sistema elétrico. Para os próximos 15 anos, a presidente projetou que a capacidade instalada, hoje de 121 mil megawatts, deverá dobrar e será suficiente para garantir o crescimento nesse horizonte.
A presidente também garantiu que o desconto se estenderá a todos os consumidores, inclusive os de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, cujas concessionárias não aderiram às condições do governo para a redução de tarifas.
Originárias de Estados de governo tucano, as concessionárias Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais), Copel (Paraná) e Celg (Goiás) recusaram as condições impostas pelo governo para antecipação dos contratos.
Confira a redução de tarifa para cada distribuidora:
AES Sul - 23,62%
Amazonas - 18,22%
Ampla - 18%
Bandeirante - 18,08%
Boa Vista - 18,14%
Caiua - 18,08%
CEA - 18,04%
Ceal - 18%
CEB - 18,11%
CEEE - 18,13%
Celesc - 18,48%
Celg - 18%
Celpa - 18,83%
Celpe - 18,04%
Celtins - 18,20%
Cemar - 18%
Cemat - 19,29%
Cemig - 18,14%
Cepisa - 18%
Ceron - 18%
CERR - 18,04%
CFLM - 20,92%
CFLO - 18%
Chesp - 18,01%
CJE - 18,34%
CLFSC - 19,66%
CNEE - 19,69%
Cocel - 18,41%
Coelba - 18,96%
Coelce - 18,05%
Cooperaliança - 18,01%
Copel - 18,12%
Cosern - 18%
CPEE - 23,38%
CPFL Paulista - 18,07%
CPFL Piratininga - 18,39%
CSPE - 18,01%
Demei - 18,36%
Dmed - 18,08%
EBO - 18%
EDEVP - 18,16%
EEB - 18,65%
Eflul - 18,17%
Elektro - 18,47%
Eletroacre - 18,01%
Eletrocar - 18,07%
Eletropaulo - 18,25%
ELFJC - 18,04%
ELFSM - 18,97%
EMG - 18,14%
Enersul - 18,24%
ENF - 18,07%
EPB - 18,01%
Escelsa - 18,01%
ESE - 18%
Forcel - 18,01%
Hidropan - 18,50%
Iguacu - 18,11%
Light - 18,10%
MUXFELDT - 18,55%
RGE - 22%
Sulgipe - 18,33%
Uhenpal - 25,94%
AES Sul - 23,62%
Amazonas - 18,22%
Ampla - 18%
Bandeirante - 18,08%
Boa Vista - 18,14%
Caiua - 18,08%
CEA - 18,04%
Ceal - 18%
CEB - 18,11%
CEEE - 18,13%
Celesc - 18,48%
Celg - 18%
Celpa - 18,83%
Celpe - 18,04%
Celtins - 18,20%
Cemar - 18%
Cemat - 19,29%
Cemig - 18,14%
Cepisa - 18%
Ceron - 18%
CERR - 18,04%
CFLM - 20,92%
CFLO - 18%
Chesp - 18,01%
CJE - 18,34%
CLFSC - 19,66%
CNEE - 19,69%
Cocel - 18,41%
Coelba - 18,96%
Coelce - 18,05%
Cooperaliança - 18,01%
Copel - 18,12%
Cosern - 18%
CPEE - 23,38%
CPFL Paulista - 18,07%
CPFL Piratininga - 18,39%
CSPE - 18,01%
Demei - 18,36%
Dmed - 18,08%
EBO - 18%
EDEVP - 18,16%
EEB - 18,65%
Eflul - 18,17%
Elektro - 18,47%
Eletroacre - 18,01%
Eletrocar - 18,07%
Eletropaulo - 18,25%
ELFJC - 18,04%
ELFSM - 18,97%
EMG - 18,14%
Enersul - 18,24%
ENF - 18,07%
EPB - 18,01%
Escelsa - 18,01%
ESE - 18%
Forcel - 18,01%
Hidropan - 18,50%
Iguacu - 18,11%
Light - 18,10%
MUXFELDT - 18,55%
RGE - 22%
Sulgipe - 18,33%
Uhenpal - 25,94%
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